No primeiro turno, Recep Tayyip Erdogan conquistou 49,5% dos votos, enquanto seu rival, Kemal Kilicdaroglu, teve 44,9%. Ambos já compareceram às urnas neste domingo (28). Bancada de mesário mostra cédula de votação para o segundo turno na Turquia
Hannah McKay/REUTERS
Os dois candidatos à presidência da Turquia compareceram às urnas neste domingo (28) para votar no segundo turno mais disputado dos últimos 20 anos no país.
O atual Recep Tayyip Erdogan, e o líder da oposição, Kemal Kilicdaroglu, estão se enfrentam pelo comando do país. Ambos já foram a seus colégios eleitorais nesta manhã, em Ancara.
No primeiro turno, Recep Tayyip Erdogan, conquistou 49,5% dos votos, não formando maioria e levando a um segundo turno das presidenciais. Kilic alcançou 44,9% e tem um grande desafio pela frente.
Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, vota no segundo turno das eleições presidenciais
Murad Sezer/REUTERS
Candidato da oposição na Turquia, Kemal Kilicradoglu, deposita seu voto para o segundo turno das eleições
Yves Herman/REUTERS
Para tentar tirar Erdogado do poder, Kilicdaroglu precisou firmou parceria com outros seis partidos para conseguir montar uma base de oposição sólida.
Mas, com o apoio do terceiro colocado nas eleições à Erdogan, as possibilidades de virada são mais remotas.
Cédula de votação mostra opções para a presidência na Turquia. Na foto, Recep Tayyip Erdogan e Kemal Kilicdaroglu são opções
Hannah McKay/REUTERS
No primeiro turno, metrópoles como a capital Ancara e Istambul, Izmir, na costa oeste, e o leste, com a maioria curda, votaram majoritariamente na oposição. O centro do país, o coração conservador do país, defende Erdogan.
A direita religiosa, que representa mais da metade da sociedade turca, se reconhece em Erdogan, que tem nas mãos a maioria dos órgãos da imprensa do país.
Membro da Otan, a Turquia, com 85 milhões de habitantes, ocupa uma posição importante e muito estratégica na aliança militar, pela sua peculiaridade geográfica. O país fica na fronteira entre o Ocidente e Oriente. Uma pequena parte do seu território esta na Europa e grande parte na Ásia. Os resultados das eleições ali interessam ao mundo.
Estas eleições decidirão não apenas quem lidera a Turquia, mas também como ela é governada, para onde sua economia irá depois de sua moeda cair para um décimo de seu valor em relação ao dólar em uma década, e a forma de sua política externa, que viu a Turquia enfurecer o Ocidente ao cultivar laços com a Rússia e os países do Golfo.
G1
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