Ontem, o principal índice do mercado de ações brasileiro caiu 1,24%, aos 108.967 pontos. Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em baixa nesta quarta-feira (31), com investidores mais avessos ao risco após divulgações de dados fracos da economia chinesa e à espera de indicadores nos Estados Unidos.
No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou pela manhã a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que revelou que o país teve uma taxa de desemprego de 8,5% entre fevereiro e abril deste ano.
Às 11h, o índice caía 0,28%, aos 108.658 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa teve queda de 1,24%, aos 108.967 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular:
queda de 0,52% na semana;
altas de 5,65% no mês e de 0,55% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
A alta do dólar neste pregão pode ser explicada principalmente pelo exterior. Na China, os índices de gerente de compras (PMI), que trazem uma perspectiva sobre quão aquecida está uma economia, caíram no último mês, revelando uma desaceleração do país.
O PMI Industrial recuou de 49,2 em abril para 48,8 em maio, enquanto o mercado esperava uma alta para 49,7. Já o PMI de Serviços caiu de 56,4 em abril para 54,5 em maio.
Com a visão de que a segunda maior economia do mundo está sofrendo, os investidores vivem um dia de maior aversão aos riscos, o que prioriza os ativos mais seguros, como o dólar, em detrimento de outros, como as moedas de países emergentes e o mercado de ações.
Além disso, como a China é um dos principais demandantes por diversos produtos no mundo todo, como o petróleo e o minério de ferro, as commodities vivem um dia de baixas com as perspectivas de desaceleração.
Ainda no exterior, hoje o mercado aguarda a divulgação, às 15h, do Livro Bege do Fed, que trará um retrato sobre a economia dos Estados Unidos.
Ontem, o projeto que suspende o teto da dívida americana até 2025 foi aprovado em comissão e segue, nesta quarta, para votação na Câmara dos Deputados.
No cenário doméstico, o principal destaque são os dados de desemprego. Segundo o IBGE, com a taxa de 8,5% registrada entre fevereiro e abril, esse trimestre reportou o menor percentual de desocupação desde 2015.
Mais tarde, o Ministério da Economia divulga o Caged, que traz dados sobre a geração de trabalhos formais no país no último mês.
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Fonte G1