Sistema tocou o solo como furacão de categoria 4, numa escala que vai até 5, tornando-se ‘extremamente perigoso’ na noite de quinta-feira (26). Ao seguir em direção à Geórgia, ele foi rebaixado a tempestade tropical. Policial diante de casa destruída pelo furacão Helene na Flórida nesta sexta
Gerard Herbert/AP
O furacão Helene deixou ao menos 21 mortos em quatro estados em sua passagem pela Flórida, nos EUA, nesta sexta-feira (27). Mais de 3 milhões de imóveis, entre casas e comércios, ficaram sem energia.
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O Pier de St. Pete é retratado entre ventos fortes e ondas enquanto o furacão Helene se dirige para o Panhandle da Flórida, passando a oeste da Baía de Tampa, nesta quinta-feira (26)
Martha Asencio-Rhine/Tampa Bay Times via AP
Na manhã desta sexta, o sistema seguia pelo estado da Geórgia já rebaixado à condição de tempestade tropical. Segundo o jornal The New York Times, 11 mortes foram na Geórgia, 7 na Flórida e duas na Carolina do Norte.
O Centro Nacional de Furacões em Miami informou que o Helene chegou à costa por volta das 23h10, pelo horário local, perto da foz do rio Aucilla, na área do Big Bend, que fica na costa do Golfo da Flórida.
A velocidade dos ventos, ao tocar o solo, foi estimada em em 225 km/h.
Mais de um milhão de residências e empresas ficaram sem energia na Flórida, e mais de 50 mil na Geórgia, segundo o site de monitoramento poweroutage.us. Os governadores da Flórida, Geórgia, Alabama, Carolinas e Virgínia declararam emergência em seus estados.
Mais cedo, o furacão havia subido para a categoria 4, numa escala que vai até 5, o que indica um fenômeno “extremamente perigoso”, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em ingês). O furacão está próximo da costa da Flórida.
“O Helene agora é um furacão de categoria 4 extremamente perigoso”, anunciou o NHC. “Um avião caça-furacões da NOAA [Administração Nacional Oceânica e Atmosférica] que está investigando o Helene descobriu recentemente que os ventos máximos sustentados aumentaram para 215 km/h”, acrescentou.
O Helene gerou alertas de furacão e inundações repentinas que se estendiam muito além da costa, alcançando o norte da Geórgia e o oeste da Carolina do Norte.
Antes de chegar aos EUA, o sistema meteorológico havia alagado partes da península de Yucatán, no México, na quarta-feira (25), inundando ruas e derrubando árvores enquanto passava ao largo e tocava a cidade de Cancún. Em Cuba, o Helene deixou mais de 200 mil casas e empresas sem energia ao passar pela ilha.
Tempestade Helene vira furacão e chega hoje à Flórida, nos EUA
O furacão estava a cerca 190 km ao sul de Tallahassee, a capital da Flórida, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA. Acelerando pelo Golfo do México, estava se movendo para norte e nordeste. Espera-se tempestade com risco de vida. São registradas chuvas intensas e ventos fortes na Geórgia.
Furacão Idalia
O Helene chega pouco mais de um ano após o furacão Idalia atingir a Flórida e causar danos generalizados. Idalia se tornou uma categoria 4 no Golfo do México, mas tocou o solo como categoria 3 perto de Keaton Beach, com ventos máximos sustentados próximos a 201 km/h.
Os distritos escolares e várias universidades cancelaram as aulas. Aeroportos em Tampa, Tallahassee e Clearwater foram fechados na quinta, enquanto os cancelamentos foram generalizados em outras partes da Flórida.
Áreas 160 km ao norte da linha entre a Geórgia e a Flórida esperavam condições de furacão. A maioria dos distritos escolares públicos da Geórgia e várias universidades cancelaram as aulas. Toques de recolher foram impostos em muitas cidades e condados no sul da Geórgia, incluindo Albany, Valdosta e Thomasville.
“Esta é uma das maiores tempestades que já tivemos,” disse o governador da Geórgia, Brian Kemp.
G1
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